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20 de Setembro de 2020 às 11:32

Bolsonaro pretende retirar mais verbas da educação

O Ministério da Educação tem a maior redução, com retirada de R$ 1,57 bilhão. Somente a ação de "desenvolvimento da educação básica" pode perder 80% dos recursos ainda disponíveis.

 

O governo Bolsonaro pretende fazer cortes nas áreas da educação, programas sociais e agricultura para turbinar o Plano Pró-Brasil de investimentos públicos, o que inclui principalmente obras de infraestrutura. Os ministérios que sofrerão tesouradas foram definidos pela JEO (Junta de Execução Orçamentária).

As políticas públicas também correm sério risco de serem descontinuadas. Se for mantido o corte de R$ 474,2 milhões que o governo deseja, o que equivale a 80% do crédito disponível no Ministério da Cidadania, projetos como Criança Feliz", que realiza visitação domiciliar a bebês com até 3 anos, irão desaparecer, além de interromper o acompanhamento de mais de 1 milhão de crianças e demitir 26 mil profissionais.

Por outro lado, o Ministério do Desenvolvimento Regional e o Ministério da Infraestrutura receberão R$ 1,6 bilhão, cada, para continuidade de obras. Já o Congresso Nacional ficará com R$ 3,3 bilhões, recursos que em parte também serão usados para financiar investimentos dessas duas pastas, mas seguindo a orientação dos parlamentares.



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