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27 de Julho de 2020 às 14:46

Bilionários brasileiros estão com os bolsos ainda mais cheios

Enquanto milhões de pessoas perderam a pouca renda que tinham da noite para o dia por conta da crise causada pelo novo coronavírus e têm de se virar com o auxílio emergencial de R$ 600,00, os bilionários brasileiros enchem ainda mais o bolso com a ajuda do governo Bolsonaro. O patrimônio dos 42 super ricos cresceu US$ 32 bilhões – cerca de R$ 177 bilhões – durante a pandemia.

O seleto grupo acumula agora uma fortuna de US$ 157,1 bilhões (R$ 820 bilhões), segundo dados da Oxfam, ONG (Organização Não Governamental) que atua na redução da desigualdade e da pobreza.

Os banqueiros estão entre os afortunados. É o caso de Joseph Safra, homem mais rico do Brasil segundo a revista Forbes, com patrimônio de US$ 25,2 bilhões. Importante lembrar que o setor recebeu um agrado do governo Bolsonaro de mais de R$ 1 trilhão no início da pandemia que deveria ser usado para a concessão de crédito às empresas brasileiras. Mas, somente o grande capital viu o dinheiro, porque o pequeno empresário até hoje tem dificuldade de conseguir empréstimo. Muitos, inclusive, tiveram de fechar as portas.

Não é só isso. Das 30 medidas editadas pelo governo entre o dia 10 de fevereiro e 15 de julho, para a abertura de crédito extraordinários no valor de R$ 509 bilhões, somente R$ 282 bilhões foram investidos. Um descaso com o país.

América Latina e Caribe

A América Latina e o Caribe - novo epicentro da crise do coronavírus, que tem efeitos devastadores sobre a economia – soma 73 bilionários, que aumentaram as riquezas em US$ 48,2 bilhões entre março e meados de julho. O valor representa mais de um terço (38%) do total dos pacotes de estímulo de todos os países da região, destaca a Oxfam.



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