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12 de Dezembro de 2018 às 12:30

Bancos querem reduzir o limite de saques

Os bancos estudam restringir o saque da moeda em espécie e também compras e pagamentos. A proposta é que ninguém possa retirar quantias superiores a cerca de R$ 10 mil por operação. Pela dificuldade de ser rastreado, o dinheiro em papel é alvo desse tipo de crime, e restringir seria uma forma de combater os delitos.

A proposta será apresentada ao Congresso Nacional no ano que vem, por meio de um projeto de lei. Em países como França e Itália, o limite de saque é de mil euros, o equivalente a R$ 4.447,57. Outros países adotam tetos mais altos, como Espanha (2,5 mil euros, ou R$ 11.125,87) e Bélgica (3 mil euros, ou R$ 13.351,05). 

No Brasil, atualmente, não há limite de valor para retirada, transporte ou posse de dinheiro em espécie. Qualquer um pode tirar da própria conta a quantia que quiser, com algumas ressalvas. Se o valor for a partir de R$ 50 mil, o banco pode demorar até três dias úteis para liberá-lo. Se for até R$ 5 mil, pode pedir um dia útil para permitir o saque. Além disso, boletos e tributos federais só podem ser pagos em espécie se o valor não ultrapassar R$ 10 mil.

Independentemente do valor, atualmente o sistema financeiro é obrigado a comunicar ao Coaf as operações suspeitas, que são aquelas destoam com o perfil do cliente, como movimentações muito grandes em contas de empresas pequenas. Este ano, até agora, 17% das notificações feitas ao Coaf resultaram em investigação, o que equivale a 79,6 mil das 468 mil transações que foram consideradas suspeitas pelas instituições financeiras. 

Fonte: Brasil de Fato



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