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13 de Maio de 2019 às 10:25

Bancários reforçam o apoio à greve da educação

Diante de tantos ataques do governo Boslonaro, não há outra saída a não ser a resistência. A Greve Nacional da Educação, marcada para 15 de maio, professores, estudantes e servidores públicos se unem para fazer uma grande mobilização. É a prévia da greve geral convocada para 14 de junho pelas centrais sindicais. 

Durante o Fórum das Centrais Sindicais, ocorrido nesta segunda-feira (06/05), em São Paulo, os dirigentes reiteram apoio à greve da educação e também fizeram um balanço sobre o 1º de maio unificado. Foram realizados atos em todo o país. A principal bandeira foi a defesa da Previdência Social pública. 

Para o dia 14 de junho, as centrais esperam parar o país. "Estamos mobilizando as bases com o propósito de realizar uma paralisação ainda mais ampla do que em 28 de abril de 2017, que foi considerada por muitos observadores como a maior greve geral da história do movimento sindical brasileiro", afirmou o presidente da CTB, Adilson Araújo.

Os bancários ligados a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Sindicato dos Bancários de Dourados-MS, apoiam a greve dos trabalhadores da Educação, que irá acontecer nesta quarta-feira (15).

A paralisação é contra o corte de verbas para a educação, anunciado pelo Ministro da Educação, Abraham Weintraub, no dia 30 de abril, e contra a proposta desumana de Reforma da Previdência.

O anúncio de corte de verbas, feito pelo Governo Federal, determinou o bloqueio de 30% da verba destinada às universidades e institutos federais. A medida coloca em risco serviços básicos e impede a realização de pesquisas, projetos e serviços acadêmicos. 

Os impactos da decisão já podem ser sentidos. De acordo com dados levantados pela Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, o corte de investimentos compromete R$2,1 bilhões das universidades, R$ 860,4 milhões dos Institutos Federais e R$914 milhões da educação básica.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) identificou na quinta-feira (2) que o Governo Federal bloqueou 41% das verbas destinadas à manutenção da instituição. Ou seja, um corte de R$114 milhões, que impedirá serviços como abastecimento de água, energia elétrica, limpeza e segurança.

De acordo com a nota publicada o bloqueio dos investimentos impede o desenvolvimento de obras e a compra de equipamentos utilizados em instalações como laboratórios e hospitais e afetar[a o Hospital Universitário em Dourados e a UFGD.

Greve Geral

A paralisação é um “esquenta” para a greve geral, que será realizada pela CUT e demais centrais sindicais, no dia 14 de junho, em todo o país. 
Na data, serão realizadas assembleias, atos, mobilizações, panfletagens nas praças, nos locais de trabalho, nas ruas da cidade, com objetivo de explicar como a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro impactará na vida da classe trabalhadora.

 



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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