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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Bancários participam de ato do Movimento dos Sem Terra

Um enorme movimento, envolvendo sem-terra ligados a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento Sem Terra (MST) e Federação dos Trabalhadores em Agricultura (Fetagri) que teve o apoio do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região-MS, se formou ontem em Dourados, ocupando boa parte da rua Albino Torraca, em frente a sede do Incra. Eles protestam por mudanças na política econômica do governo federal. De acordo com a coordenação são 1.200 famílias, de trabalhadores que já estão assentados ou que aguardam em barracos de lona às margens das rodovias, pelos projetos de reforma agrária. Um folheto com dez itens de propostas de mudanças na política econômica, que segundo eles é a favor do povo brasileiro e da soberania nacional e contra as atuais políticas que consolidam o modelo neo-liberal, foi distribuído à população. Uma das propostas é de baixar as taxas de juro real (Selic) para o mesmo nível praticado nos Estados Unidos e em países vizinhos da América do Sul, como Venezuela e Argentina, ou seja, ao redor de 2,5% ao ano, não os atuais 19,75% e controlar as taxas de juros cobrados pelos bancos aos comerciantes e consumidores que chegam a mais de 100% ao ano. Outra cobrança é mudar a atual política de superávit primário no orçamento da União. Aplicar os 80 bilhões de reais, recolhidos pelo governo este ano em investimentos que gerem emprego, educação, agricultura familiar, reforma agrária, saúde e moradia. Dobrar o valor do salário mínimo e o valor das aposentarias para R$ 454,00 mensais neste ano de 2005 e ampliar para R$ 566,00 em maio de 2006, visando distribuir renda e melhorar as condições de vida dos mais pobres, honrando assim os compromissos assumidos pelo governo Lula em campanha eleitoral.



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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