Terminou com avanços a reunião entre a CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) e a direção da empresa na noite desta segunda-feira (15/06). A instituição financeira firmou o compromisso de não descomissionar empregados enquanto durar o estado de calamidade pública por conta da pandemia causada pelo coronavírus.

Os representantes dos bancários e o BB também chegaram a um acordo para a compensação das horas negativas. O documento, que deve ser colocado em votação com os trabalhadores, vai estabelecer a quantidade de horas extras até 31 de dezembro deste ano e abono de 10% sob essas horas com prazo de 18 meses para que sejam compensadas.

A retomada das negociações com o Banco do Brasil começou na sexta-feira da semana passada (12/06). Na oportunidade, a empresa apresentou as medidas adotadas em conjunto com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) no intuito de prevenir o contágio da Covid-19 e proteger a saúde dos funcionários, clientes e da população.

A padronização nos protocolos de sanitização de unidades e o afastamento de empregados com suspeita ou com a confirmação da doença foram discutidas, pois alguns gestores têm tomado medidas distintas para casos semelhantes. A testagem para todos os bancários, férias, cobrança de metas neste período e flexibilização do horário estiveram em pauta.

Outro item debatido foi a questão de alguns funcionários do BB já estarem há quase dois meses de férias compulsórias. Muitos deles perderam as férias e ainda tiveram que entrar no banco de horas para manter o isolamento social.