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31 de Maio de 2019 às 09:26

Ato pela educação reúne milhares de pessoas em todo país

Estudantes, professores e trabalhadores da Educação protestaram nesta quinta-feira(30), contra o desmonte da Educação promovida pelo governo de Jair Bolsonaro, unidos em defesa da educação e contra os cortes de 30% feitos nos recursos.

De acordo com levantamento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da CUT, mais de 222 cidades de 26 estados brasileiros mais o Distrito Federal levaram quase 2 milhões para as ruas nas manifestações  contra o corte do MEC (Ministério da Educação) de cerca de R$ 5,8 bilhões em verbas nas universidades e institutos federais. Os ataques resultaram em bloqueio das bolsas de mestrado e doutorado, da ciência e tecnologia entre outros prejuízos. 

O desenvolvimento de um país depende, essencialmente, de educação para todos e para tanto é preciso uma educação pública, gratuita e de qualidade. O futuro da educação pública no Brasil está em jogo e Bolsonaro segue com o desmonte

As manifestações desta quinta-feira também colocaram em pauta a” reforma” da Previdência e a greve geral, marcada pelas centrais sindicais, no dia 14 de junho. A CUT e entidades filiadas, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam) e Bancários também aderiram à mobilização.

O ato teve apoio da CUT e de diversas centrais sindicais, além do sindicato dos professores de São Paulo, saúde, entre outros.

Durante o ato no Largo da Batata, na cidade de São Paulo, o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, falou sobre a construção das mobilizações em todos os estados brasileiros.

A unidade nas ações de trabalhadores, estudantes e daqueles que defendem uma educação pública e de qualidade demonstra a importância da nossa luta. As nossas reivindicações por direito e contra cortes orçamentários são mais do que didáticas e provam mais uma vez ao presidente Bolsonaro que aqui não há idiotas úteis e nem massa de manobra. Aqui tem luta e sabedoria popular para barrar todos os retrocessos impostos por este governo de extrema direita e contrário ao povo, disse o presidente da CUT-SP Douglas Izzo.

Com cânticos como “Não vai ter arrego, se tirar da educação, vamos tirar o seu sossego”, os manifestantes disseram não às reformas que Jair Bolsonaro (PSL) quer fazer, retirando direitos dos trabalhadores, das trabalhadoras e dos estudantes.

Em Dourados os atos ocorreram com manifestações pela manhã na UFGD e a tarde com um aulão e manifestação na Praça Paraguaia.

A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) teve bloqueados 30% do orçamento no dia 30 de abril, algo equivalente a R$ 12,4 milhões, resultado de medidas anunciadas pelo Ministério da Educação, sendo que o corte impactará substancialmente na execução de projetos de ensino, pesquisa e extensão, além de bolsas, auxílios, bem como, poderá ter a supressão de contratos terceirizados, de manutenção e obras dos quais são essenciais para o funcionamento da universidade.

 



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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