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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Atividades pelo país marcam o Dia Mundial de Luta contra a Aids

Várias cidades do país programaram atividades para lembrar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, nesta segunda-feira, 1º. A data foi criada para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas. Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da ONU-Organização das Nações Unidas, que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde. A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. Em 2008, a campanha do Ministério da Saúde tem como foco os homens heterossexuais com mais de 50 anos. Números Segundo dados do Ministério da Saúde, a taxa de incidência entre pessoas acima dos 50 anos dobrou entre 1996 e 2006, passando dos 7,5 casos por 100 mil habitantes para 15,7. A maioria dos casos de Aids, porém, ainda está na faixa etária de 25 a 49 anos. Dos 47.437 casos notificados desde o início da epidemia em pessoas acima dos 50 anos, 29.393 (62%) foram registrados de 2001 a junho de 2008. Desse último grupo, 37% são mulheres e 63% homens. Dados do Boletim Epidemiológico Aids/DST mostram que de 1980 a junho de 2008 foram registrados 506.499 casos no Brasil, sendo que nesse período ocorreram 205.409 mortes em decorrência da doença. A epidemia no país é considerada estável, sendo que a média anual de casos entre 2000 e 2006 é de 35.384. Em relação ao HIV, a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas. Do acumulado, a Região Sudeste é a que tem o maior percentual de notificações, 60,4% (305.725 casos). O Sul concentra 18,9% (95.552), o Nordeste 11,5% (58.348), o Centro-Oeste 5,7% (28.719) e o Norte 3,6% (18.155). A sobrevida das pessoas que vivem com Aids nas regiões Sul e Sudeste dobrou entre 1995 e 2007, sendo que o tempo médio de vida de adultos passou de 58 meses para mais de 108 meses.



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