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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Acordo marco no ABN Real pode ser discutido a partir de agosto

A expectativa é de que o documento, que prevê unificação de parâmetros para funcionários do banco no Brasil, Paraguai, Uruguai, Chile e Argentina, já esteja valendo até 2007. Entre os meses de agosto e setembro iniciam as negociações para a elaboração de um acordo marco, com princípios unificados, para trabalhadores do ABN Amro no Brasil (ABN Amro Real), Paraguai, Uruguai, Chile e Argentina. A partir deste acordo é que serão estabelecidos critérios para regulamentar a atuação da empresa e dos bancários em temas como organização sindical nos locais de trabalho, terceirização, acordos e negociações coletivas, critérios para admissões e demissões, e outros pontos que podem virar consenso. A expectativa é de que o documento já esteja valendo no final de 2006 ou início de 2007. Desde novembro de 2003, os trabalhadores do ABN reivindicam o estabelecimento de um acordo que valha para todos os funcionários da instituição na América Latina. Depois de muita insistência dos trabalhadores, em 2005 o banco apresentou proposta de realização de encontros anuais. O dia 29 de março entrou para a história dos trabalhadores do ABN porque foi nesta data que aconteceu o primeiro encontro internacional dos funcionários do banco holandês. A reunião foi realizada no Brasil, onde estão 90% dos trabalhadores do ABN Amro na América Latina. Jornada Internacional de Luta – A atividade deve mobilizar, no dia 21 de setembro, bancários do ABN Amro em todo mundo pela contratação de mais bancários e na defesa de uma proposta para a elaboração do acordo marco. Desde novembro de 1999, o banco atua no país. De lá para cá, o lucro líquido da instituição financiaria no Brasil triplicou, passando de R$ 294,2 milhões, em seu primeiro ano no país, para R$ 948,7 milhões em 2005. Somente entre 2004 e o ano passado, os ganhos da instituição holandesa saltaram 51,77%. Neste curto período de 12 meses, o lucro por empregados no Brasil, aumentou 49,6%, quando cada funcionário passou a render lucro de R$ 32,7 mil ao banco.



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