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19 de Janeiro de 2018 às 14:59

A compra da reforma pode ficar mais caro que se imagina

O governo Michel Temer avisou que vai reabrir daqui a poucos dias negociações com a Câmara dos Deputados para aprovar a reforma da Previdência ─ se é que se pode chamar de reforma um diminuto conjunto de mudanças no sistema atual. Tradução: será reaberto o balcão de venda de votos em funcionamento nas catacumbas do Congresso.

Os pais da pátria não se recusam a aprovar medidas indispensáveis à sobrevivência financeira da nação. Mas acham justo receber, em troca do voto, verbas e empregos pendurados no imenso cabideiro federal.

Pelo andar da carruagem, e pela gula de suas excelências, a reforma da Previdência pode ficar tão cara que será melhor deixar tudo como está.

Google
O governo federal está buscando a Google para ajudar na aprovação da reforma da Previdência.

Segundo O Globo, a equipe de comunicação do presidente Michel Temer já se reuniu com representantes da Google para implementar redirecionamento de buscas para o conteúdo elaborado pelo governo.

Isso significa que, caso uma pessoa queira buscar mais informações sobre a reforma no Google, ela deverá encontrar os materiais do próprio governo — e não visões diversas sobre o assunto.

“Funcionaria mais ou menos assim: um trabalhador rural que colocasse o termo ‘previdência’ no mecanismo de busca receberia o conteúdo que explica, por exemplo, que essa categoria não será afetada pelas mudanças”, nota Lauro Jardim, do O Globo.

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