O Estado do Amapá, na região norte do Brasil, está quase todo sem luz depois de um incêndio em uma subestação de energia na noite da terça-feira (3/11). Além da capital, Macapá, outras 12 cidades estão sem energia elétrica. Somente três municípios do Estado contam com energia elétrica.

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a interrupção no fornecimento ocorreu às 20h47 de terça-feira, devido a incêndio em transformador da subestação de Macapá, que levou ao desligamento automático de linhas de transmissão e de duas hidrelétricas que abastecem a região.

É o quarto dia do apagão que atinge quase 90% da população do Estado. Mesmo com o início do trabalho de reparo na subestação, ainda não houve restabelecimento do serviço.

Há relatos de filas imensas em mercados e aglomerações em postos de gasolina. A maior parte dos comércios locais não tem geradores e está fechada desde a noite de terça-feira, quando o apagão teve início. Há relatos de interrupção do abastecimento de água e os bancos e caixas eletrônicos estão sem funcionar devido à falta de luz. Em decorrência da falta de energia elétrica, os municípios também estão sem abastecimento de água.

O prazo previsto para a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) para resolver a situação seria de mais 13 dias. Depois de tanto tempo sem energia, a população corre o risco de ficar sem alimentos que precisam de refrigeração e sem comunicação com o restante do país, já que estão sem internet e sem bateria nos celulares.

No Estado trabalham cerca de 200 empregados da Caixa. A empresa, neste momento, deve buscar garantir a eles condições adequadas, e garantir sua segurança, não os expondo neste momento delicado para a população de todo o Estado.

No Amapá, todas as agências da Caixa estão fechadas, exceto Laranjal do Jari e Oiapoque (as duas cidades têm energia). Segundo informações, há um grupo de crise e a Gerente de Filial está acompanhando a situação.

O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região se solidariza com o povo do Amapá e espera que o problema seja resolvido o mais rápido possível.

Fonte: APCEF/SP