Banco Santander

22 de Janeiro de 2021 às 16:42

COE discute com Santander o agravamento da pandemia

Negociação com o banco não avançam sobre redução do trabalho presencial

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu nesta sexta-feira (22) com representantes do banco para discutir questões relacionadas ao agravamento da pandemia da Covid19. A COE reivindicou a retomada do trabalho em regime de teletrabalho, com rodízio das equipes, visando reduzir a aglomeração nos locais de trabalho, bem como um aditivo ao atual acordo de horas negativas. O Santander se recusou a discutir mudanças no teletrabalho. Uma nova reunião foi marcada para quinta-feira (28) para definir uma posição sobre o banco de horas negativas.

“Vários trabalhadores dizem que o clima dentro do banco está anormal. Os gestores não sabem o que fazer quando alguém da equipe está com suspeita de Covid-19. Há demora na tomada de decisão, o que pode implicar na morte de trabalhadores”, alertou Mario Raia, secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na COE.

“O banco se recusou a discutir a retomada do home office e reduzir o trabalho presencial. O Santander diminuiu as equipes de rodizio. Nos surpreende que o banco tenha alta taxa de trabalhadores no presencial. Vamos começar a responsabilizar o Santander pelas coisas que estão acontecendo em um momento em que a pandemia se agrava e aumenta o número de mortes pela doença. Na quinta-feira voltaremos a discutir. Queremos falar sobre o banco de horas negativas. Por enquanto, essa discussão está suspensa”, disse coordenadora da COE, Lucimara Malaquias.

Visitas externas

A COE cobrou dos representantes do banco o fato dos funcionários serem pressionados a fazerem visitas presenciais a clientes. Os representantes do banco disseram que a orientação é para as visitas a clientes serem feitas por vídeo e só ocorrem casos de visitas presenciais “quando é essencial”. Também foi apontado pela COE que o protocolo de ações contra a Covid-19 não está sendo cumprido em diversos locais de trabalho e que as recomendações e orientações acabam tendo interpretações diferentes pelos gestores.

Fonte: Contraf-CUT



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