Banco Mercantil do Brasil

1 de Julho de 2022 às 08:31

Movimento sindical cobra representantes do Mercantil sobre fechamento de agências no RJ

As homologações foram suspensas até o dia 5 de julho, quando haverá uma reunião entre as partes no MPT

O Movimento sindical bancário se reuniu virtualmente com representantes do Banco Mercantil do Brasil, na terça-feira (28), para tratar do encerramento das atividades no Rio de Janeiro e consequentes demissões. O anúncio do fim da presença do Mercantil no estado, depois de mais de 50 anos de atuação, foi feito no dia 20 de junho.

Na reunião, os bancários se posicionaram contrários ao fechamento das agências, o que irá prejudicar trabalhadores e, também, o público em geral. Nilton Damião, da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espirito Santo (Fetraf RJ/ES), destacou a atitude unilateral do banco, pela qual não deveria ser feita nenhuma homologação antes do fim das negociações com os sindicatos envolvidos. “Defendemos a tentativa de acordo antes das homologações e exigimos respeito aos funcionários. Queremos e iremos tratar caso a caso”.

Estabilidade sindical

Nilton também questionou a todo momento o cumprimento do mandato do bancário Edilson Cerqueira, que também é diretor da Federação, e do diretor do Sindicato dos Bancários de Campos (RJ), Paulo Robson, eleito pela Contraf-CUT. “Queremos que o banco mantenha o que foi acordado. O acordo assinado é a nível nacional e eles devem ter seus mandatos respeitados”.

Os dirigentes sindicais solicitaram que as homologações sejam suspensas, o que foi atendido. Elas estão suspensas até o dia 5 de julho, quando haverá uma reunião entre o movimento sindical, o Banco Mercantil e o Ministério Público do Trabalho (MPT). O banco acenou com a possibilidade de transferência destes funcionários para Belo Horizonte (MG), sede da instituição financeira.

Os bancários acreditam que seja difícil a proposta se concretizar, já que solicitações como esta não foram atendidas anteriormente, como revela Pedro Batista, coordenador geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, que teve duas agências encerradas na sua base. “Já tentamos em outros momentos, a transferência de funcionários, mas não nos atenderam. Essa proposta me parece trocar seis por meia dúzia. Estaremos atentos.”

Além das homologações suspensas, o banco irá depositar as verbas rescisórias, gradativamente.

Fonte: Contraf-CUT



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